A rapariga do chapéu vermelho

A RAPARIGA DO CHAPÉU VERMELHO

domingo, 9 de agosto de 2009

Amizades inquietas

Ao longo da minha (ainda curta) existência, já tive várias desilusões com as minhas amizades. Eu gosto de me dar bem com toda a gente, mas tenho um grupo restrito de amigos, mesmo amigos, grupo este que já foi remodelado 4 vezes desde a primária. Podem até não parecer muitas remodelações, mas o que é feito da amizade para a vida? Actualmente, só tenho 5 amigos de verdade, incluindo o meu namorado. O resto são conhecidos.
Quando entrei para a universidade, ouvia os mais velhos a dizerem que as amizades da universidade duram para sempre, são verdadeiras. Para mim fazia sentido: as pessoas que frequentam a universidade já pertencem a uma faixa etária que está associada a alguma maturidade e clareza de pensamento. Actualmente, vou matricular-me no 5º ano da faculdade e estes 4 anos anteriores foram os anos em que mais desilusões apanhei. Parece que o meu curso reúne, apesar do nº reduzido de alunos, uma quantidade astronómica de pessoas mesquinhas, intriguistas e que adoram coscuvilhar sobre a vida pessoal dos outros... Onde está a esperada maturidade?

Sou eu que não sei escolher os amigos ou a nossa geração tem gente a mais com mau carácter?

4 comentários:

  1. Há muita gente má, mas também há muita gente boa :)
    Tenho amigas desde a primária, desde o básico, desde o secundário que me dou maravilhosamente bem.
    Como estudei fora da minha cidade natal tenho um carinho especial pelos amigos que fiz fora daqui, acredito que alguns vão ficar, mas também criei a noção que muitos foram simples colegas e que nada têm a ver comigo e se for preciso nem sabem quem eu sou de verdade.

    Têm idade, é inegável, mas com a idade também vêm o outro lado da medalha, que é a frieza, calculismo, e o interesse. É preciso aprender a jogar esse jogo e por entre essas várias pessoas, lá surge uma ou outra que gosta realmente de nós e não só daquilo que pode beneficiar connosco.
    Quando somos mais novos podemos gritar ao mundo que não gostamos dessa pessoa e nada acontece, mas quando estás na universidade convém apresentar cinismo para não seres prejudicado no futuro no imenso mercado de trabalho.

    Bjinhos*

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  2. De facto há licenciaturas mais propícias a esse tipo de gente do que outras. É algum fenómeno social certamente, mas que acontece, isso acontece!

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  3. loira:
    o teu ultimo paragrafo diz uma grande verdade e por isso é que muitas das desilusões que apanhei foram silenciosas e solitárias. Temos de aprender a lidar com todo o tipo de pessoas, mas há algumas das quais já estamos há espera de atitudes menos correctas, mas existem algumas pessoas que nos conseguem surpreender verdadeiramente pela negativa - e são estas que nos desiludem. *

    afectado:
    acontece, sim... e apesar de todos sabermos que acontece, quando nos acontece a nós, deixa-nos igualmente desiludidos.

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  4. hello!

    os verdadeiros amigos normalmente têm-se e/ou fazem-se na infância e na adolescência! acho que aí as amizades são mesmo puras e verdadeiras, não existem interesses ocultos, nem falsidades! as pessoas são amigas de verdade.

    depois, acho que não é só nesta geração, tem sido em todas, apanha-se pessoas boas e pessoas más! é uma questão de sorte!!!

    e depois, temos que nos tentar proteger, o que é difícil, pelo menos para mim, para não sofrermos com isso!!!

    xoxo

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